O ex-presidente da Câmara Municipal de Guarapuava, Admir Strechar, deixou a Penitenciária Industrial nesta terça-feira (22) depois de ter conseguido na Justiça a progressão da pena. Strechar foi condenado em mais de 80 anos de prisão, e cumpriu nove anos da pena em regime fechado.
Ele foi preso em 2013, depois de ser julgado por tentativa de homicídio, e também ser condenado em diferentes ações criminais por peculato. Ao todo, a pena foi fixada em 81 anos, três meses e 22 dias.
Conforme a decisão de progressão da pena, Strechar passa para o regime semiaberto e deverá usar tornozeleira eletrônica. Além disso, o ex-vereador deve ficar em prisão domiciliar entre 23h e 5h, de segunda a sábado, assim como durante as 24 horas de domingos e feriados.
Além disso o ex-parlamentar não pode sair de Guarapuava sem autorização judicial
Relembre o caso
Strechar foi estava preso em regime fechado desde 2013 por uma série de crimes. Em 2017, o juiz Ricardo Alexandre Campos, da Vara de Execuções Penais de Guarapuava, atendeu a um pedido do Ministério Público para aumentar a pena, fixada inicialmente em 19 anos.
As investigações que culminaram na detenção de Strechar foram deflagradas pela polícia em 2011, quando os agentes descobriram um esquema de corrupção com a contratação de funcionários fantasmas na Câmara Municipal.
Primeira decisão de aumento da pena ocorreu em janeiro de 2017, quando a Justiça decidiu por 25 anos de prisão. Em maio, em uma nova decisão, a pena foi aumentada para 39 anos.
Strechar foi condenado nove vezes por peculato, que é quando um servidor se apossa de dinheiro público, além de estelionato e falsidade ideológica. Além disso, ele foi condenado ainda a 12 anos e 10 meses de prisão por uma tentativa de homicídio.
De acordo com o Ministério Público do Paraná, Strechar foi acusado de mandar matar Luiz Furtado Cezimbra, em outubro de 2002.
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