Esposas de policiais militares se reuniram na manhã desta quinta-feira (21) na frente do 16º Batalhão de Polícia Militar, em Guarapuava, para protestar em apoio aos praças.
O protesto aconteceu desde as 08h até por volta de meio-dia e mobilizou mulheres que cobraram por direitos e mais investimento na segurança pública, sobretudo na cidade, que foi vítima de um ataque de bandidos no domingo (17).
Com faixas e cartazes, elas pediram melhorias nas condições de trabalho, armamentos mais sofisticados, munições adequadas, reorganização das escalas, reajuste salarial, e apoio seguro para deslocamento de policiais que trabalham fora da cidade.
Elas também batem na tecla de que é necessário melhor amparo na questão de saúde da tropa, que sofre pressão psicológica e em muitas vezes, depressão.

No ato, as mulheres criticaram o suposto “plano de contingência” sobre os ataques em Guarapuava. Na ocasião do crime, dois policiais ficaram ferido; Um deles é o Cabo Ricieri Chagas, que foi baleado na cabeça e está em estado gravíssimo no hospital desde então.
O protesto também não poupou críticas ao governador Ratinho Junior, que fez promoção política sobre os atentados em Guarapuava. Ele explanou que a situação só não foi mais grave, graças à organização da PMPR e o tal plano de contingência.