No último final de semana, Ricardo Catalá deixou o comando do Operário. Após a classificação da equipe para as semifinais do Campeonato Paranaense, o clube divulgou em nota oficial a saída de Catalá, que foi realizada em comum acordo.
De acordo com as apurações feitas pelo Globo Esporte, a decisão já havia sido tomada antes mesmo do início do duelo de sábado (19). Ricardo deixaria a equipe mesmo se houvesse classificação, o que de fato aconteceu. De todo modo, o substituto para a posição é de Claudinei Oliveira, que deixou o Avaí em fevereiro.
O clube agradece ao profissional pelos serviços prestados e deseja sucesso na sequência da carreira – disse o Operário-PR em nota.
Após a divulgação da saída, Ricardo falou em coletiva sobre o assunto. O técnico afirmou que a decisão partiu dele e que o objetivo era tentar melhorar o ambiente no clube. Em consenso a diretoria optou pelo encerramento do vínculo.
A decisão partiu de mim e houve o entendimento de que esse é o melhor caminho. Conversamos muito sobre um ambiente que não estava saudável. Fizemos quatro gols no período e o torcedor não comemorou. Nossos atletas erravam e a carga era muito grande. – afirmou Ricardo Catalá em entrevista coletiva
A eliminação para o Real Noroeste na Copa do Brasil deste ano, pesou bastante no clima entre torcida e técnico. Apesar da classificação como melhor time da fase de grupos do Campeonato Paranaense, o clima ruim com a torcida permaneceu.
Ricardo Catalá deixou de ser unanimidade da diretoria do Fantasma, mesmo após o clube ter emitido uma nota no início deste mês confirmando o apoio ao trabalho do treinador. Provavelmente, Ricardo deve seguir destino no Mirassol. Entretanto, o ex-comandante do Fantasmas afirmou não ter recebido propostas do time que dirigiu em 2019 e 2020. Porém, foi procurado nos últimos meses.
Sobre o interesse do Mirassol ainda não chegou nada. Fui muito feliz lá. Tenho uma ótima relação lá, como aqui. Relação de pai e filho. Nunca cumprimentou com aperto de mão, sempre com abraço e beijo. Final de ano tive propostas do Cruzeiro, Novorizontino, Sport e do próprio Mirassol, mas queria continuar o projeto no Operário.