A Polícia de São Paulo identificou como Everaldo Alves dos Santos o homem responsável por um arsenal encontrado em uma chácara de Araçariguama, no interior de paulista.
O armamento pode ter relação com o ataque em Guarapuava no último domingo (17), e que culminou em dois policiais feridos – um em estado grave.
Everaldo Alves está foragido e é procurado por policiais do Departamento Estadual de Combate ao Crime Organizado, que acredita que ele esteja diretamente envolvido na tentativa de assalto à Proforte no domingo.
Testemunhas disseram aos policiais que Everaldo esteve na chácara uma semana antes do ataque em Guarapuava, mas que agiu discretamente. A polícia acredita que, pelo abandono do local, a quadrilha usava a chácara somente para esconder o arsenal de guerra usado para praticar os assaltos.

Foram encontrados fuzis, coletes à prova de balas e munições. Entre as armas, o DEIC apreendeu armamento de guerra, como duas metralhadoras antiaéreas capazes de derrubar um helicóptero atingindo-o com precisão a 1,5 km de distância.
Além disso haviam dois fuzis AR15, uma metralhadora .30 e um fuzil AK47 de fabricação russa. O armamento é compatível com o usado para o crime em Guarapuava.
OS ATAQUES
Cerca de 30 homens chegaram à cidade e fecharam os acessos do Batalhão da PM com caminhões incendiados. O objetivo era atacar a Proforte, empresa de transporte de valores localizada nas proximidades.
Houve muitos tiros e pânico na cidade. A ação começou por volta das 22h de domingo (17) e durou cerca de quatro horas, com os criminosos escapando.
Sete carros blindados foram usados pela quadrilha, que fugiu pela BR-277. Houve intenso tiroteio, e dois policiais foram baleados. O cabo Ricieri segue internado em estado gravíssimo no hospital após levar um tiro na cabeça.