O ex-senador e pré-candidato ao governo do Paraná Roberto Requião deve selar seu destino político nos próximos dias, quando assinar a ficha de filiação no Partido dos Trabalhadores (PT).
Requião se apresenta como segundo colocado nas pesquisas com aproximadamente 19% das intenções de voto. Ele pretendia ser candidato pelo MDB, partido ao qual sempre foi filiado, mas acabou perdendo o comando da sigla no Paraná e decidiu romper os laços com a legenda, agora aliada a Ratinho Junior (PSD).
Segundo um comunicado distribuído dentro do PT, o ex-presidente Lula virá ao Paraná no dia 18 de março para o evento de filiação de Requião no partido. Lula deve abonar a ficha de Requião, e indicá-lo como candidato da legenda ao governo, formando assim o palanque de Lula, que disputará a presidência.
Na mesma forma, também está lançado o desafio para fazer Lula crescer no Paraná, estado onde Bolsonaro mantém a preferência dos eleitores, e um dos principais palanques políticos do Governo Federal.
Requião não se posicionou sobre a filiação oficialmente, e faz segredo sobre o assunto.