Quase 100 ex-cargos comissionados da prefeitura de Maringá que trabalharam na gestão de 1989 a 1991, do então prefeito Ricardo Barros, começaram a receber as parcelas referentes a condenação do município ao pagamento de R$ 120 milhões em uma ação que cobrava benefício de trimestralidade.
A trimestralidade se tratava do reajuste salarial trimestral dos servidores. A lei foi sancionada em 1988 pelo então prefeito Said Ferreira, e revogada em 1991 por Ricardo Barros. A informação foi publicada pelo site HojeMais Maringá nesta quinta-feira (27). Segundo o site, a prefeitura de Maringá já pagou 15% do valor em dezembro. O restante será pago em outras seis parcelas anuais.
O assunto foi comentado no Pan News 18h:
Durante vários anos, a ação se arrastou. Em 2017 o prefeito Ulisses Maia assinou um acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá (Sismmar) para efetuar os pagamentos retroativos dos valore. O valor negociado para todos os 3.798 servidores de carreira lesados pela revogação da lei foi de R$ 70 milhões.
Outros 98 ex-cargos que atuaram entre o fim dos anos 80 e o início da década de 90% conseguiram o direito de receber um valor 71,4% superior aos servidores de carreira.
Os valores médios pagos ao servidor público foi de R$ 18,4 mil reais, de forma parcelada, enquanto que cada um dos cargos terão direito a uma média de R$ 1,2 milhão. Os valores variam conforme a função exercida à época e seus salários.
Leia a reportagem do HojeMais Maringá